Ultimamente tenho analisado cada coisa, cada pessoa, cada sentimento, cada momento, e por aí vai. E vi mais uma vez, que certas coisas realmente não valem a pena. Não mais. Pra quê guardar dentro de si tantas pessoas vazias, sentimentos esgotados, lembranças passadas, palavras mentirosas, e momentos que já passaram? Pra quê, me diz? Porque a gente tem essa mania de viver tanto nesse bendito passado? Rodamos, rodamos, e sempre paramos nele. Agora te pergunto, ele te faz andar pra frente, ou só pra trás? E com toda certeza, eu respondo a vocês: só nós faz andar pra trás, cada vez mais. E muitas vezes, não deixa a gente nem sair do canto. Não adianta a gente se sacrificar tanto, pra mudar as coisas, ou talvez ao menos tentar apaga-lás. O que não vale a pena, se vai e se apaga por vontade própria! Coisas boas e bonitas, ficam guardas, lá no fundo, num lugar bonito e protegido. Para nós fins de tardes bonitos, ou naquelas noites de insônias a gente relembrar um pouco, e da aquele sorriso bobo. Mas as coisas ruins, as decepções, e as tristezas da vida, a gente jogar fora, apaga, manda pra bem longe. Não vale guardar, lembrar de coisas que nós fazem mal. Não vale, pode ter certeza! E outra coisa, do que adianta correr tanto atrás das pessoas, se elas ao menos não vem atrás de você uma vez se quer? Não vale meu bem, não vale a pena. Bonito é quando as pessoas ficam do teu lado apesar dos teus defeitos, burradas, e manias. Bonito é quando a gente menos merece as coisas, e quando a gente ver chega uma sms, uma ligação. Ou ao menos receber aqueles abraços apertados, atenção, puxões de orelha, e quando as pessoas nós arrancam aqueles sorrisos bobos. Bonito é quando as pessoas ficam por sentimento, carinho, admiração, amor. Isso sim é bonito, e valorizado! Nada forçado, ou empurrado com a barriga dá certo. Chega uma hora que as coisas se desgastam, cansam. E apesar de tudo, não é que a gente ainda consegue fazer alguém feliz? Se tem uma coisa que eu aprendi, é que tudo passa, tudo meu bem. Só permanece, aqueles e aquilo que você permitir. (Brunna Jatobá)